Mais inchada do que nunca, a Copa América terá sua quadragésima oitava edição entre os meses de junho e julho próximos. A versão 2024 do torneio, que inicialmente era chamado de Campeonato Sul-Americano de Futebol, será realizada nos Estados Unidos. Será a segunda vez que os norte-americanos recebem a disputa. A primeira, em 2016, terminou com o Chile dando a volta olímpica.
Geralmente restrita às dez federações da América do Sul, a competição passou a ser chamada de Copa América em 1975 e, em algumas edições, contou com convidados de outras regiões do planeta. Porém, oscilava entre dez e 12 participantes. Dessa vez, superou a marca. Terá 16 participantes, seis deles pertencentes à CONCACAF, entidade que congrega as confederações das Américas Central e do Norte.
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Torneio terá estágio de grupos e definições em jogo único
Apesar do crescimento do número de participantes, a Copa América não teve mudanças em seu formato de disputa. A fórmula de um estágio de grupos classificatório para a fase de jogos eliminatórias apenas foi adaptada para acolher as 16 seleções. Elas foram definidas em grupos de quatro cada. Na primeira etapa, irão se enfrentar dentro das chaves em turno único. Os dois melhores seguirão na briga pelo título.
Os oito sobreviventes farão jogos eliminatórios até que seja conhecido o campeão. As fases de quarta de final, semifinais e também a decisão não permitem o empate como resultado. Em caso de igualdade, será realizada prorrogação com duração de 30 minutos. Persistindo o resultado, a disputa por pênaltis é a última opção para desempate oferecida.
No grupo A, estão Argentina, atual campeã da Copa América e Mundial, Canadá, Chile e Peru. No grupo B foram inseridas as equipes de Equador, Jamaica, México e Venezuela. No grupo C estão Bolívia, Estados Unidos, Panamá e Uruguai. O grupo D é composto por Brasil, Colômbia, Costa Rica e Paraguai.
Disputa ganha atenção maior das casas de apostas
A determinação dos Estados Unidos como país sede teve, naturalmente, o fator econômico como fundamental. Muitas seleções sul-americanas escolhem o país como palco de jogos amistosos. Além disso, os norte-americanos serão a sede da próxima Copa do Mundo. Receberão a disputa em 2026, a primeira com 32 equipes, vem vez das 24 que disputavam o Mundial até 2022, no Catar. México e Canadá também receberão jogos da competição, mas não foram usados como sedes na Copa América 2024.
A importância esportiva do torneio faz com que a competição seja um dos destaques da programação das casas de apostas. Isso significa a oportunidade de arriscar palpites em mercados que nem sempre estão disponíveis em partidas de ligas nacionais. Embora muitas das oportunidades só sejam abertas às vésperas dos jogos, algumas chances para palpites já estão disponíveis. A seguir, vamos listar as mais importantes.
Antes de a bola rolar, Argentina é considerada favorita ao título
Dar palpites é um hábito para quase todos os fãs de futebol. No entanto, os prognósticos feitos de forma aleatória muitas vezes são mais o desejo de que uma vontade própria seja realizada e em menor grau fruto de uma análise da disputa. Ao tomarmos como base as cotações oferecidas pelas casas de apostas, no entanto, esse cenário muda. Ao final, cada oscilação para cima ou para baixo envolve muito dinheiro. Assim, os retornos oferecidos acabam sendo o melhor parâmetro para serem conhecidos os favoritos. Mesmo que especialmente no caso do futebol, a prática costuma contrariar frequentemente a teoria.
Para a Copa América de 2024, a Argentina surge como maior favorita ao título. Em caso de os ‘hermanos’ repetirem a dose de 2021, quando deram a volta olímpica no Brasil, o retorno será, conforme as cotações disponíveis em bet365, o valor investido nessa posta será multiplicado por 2,75. Nenhuma surpresa nisso. Afinal, os argentinos, logo depois da Copa América em solo brasileiro, faturaram também o Mundial de 2022, no Catar.
Dona de um esquema tático desenvolvido pelo técnico Lionel Scaloni para alimentar Lionel Messi, o time tem se mostrado sólido nos últimos anos. Antes da Copa do Mundo do Catar, estabeleceu sequência invicta que superou a marca de 30 partidas. Depois do Mundial, só perdeu uma vez. Porém, há motivos para que o favoritismo argentino seja contestado. O primeiro deles é justamente referente ao seu grande craque. Messi parou de disputar torneios com grande exigência técnica. Saiu do Paris Saint-Germain, da França, para o Inter de Miami, nos Estados Unidos. Clube que participa da MLS. Trata-se da principal liga de futebol dos Estados Unidos. Contudo, tecnicamente, está bem abaixo das maiores competições da Europa.
Também pesa contra a Argentina a seleção de seus jogos amistosos. Embora tenha vencido a grande maioria deles, os adversários selecionados para as partidas não estão entre os melhores times do planeta. Pelo contrário, aparecem em posições de pouco destaque no ranking da Fifa (Federação Internacional de Futebol). Isso traz alguma desconfiança em relação ao estágio técnico atual da equipe.
No final das contas, contudo, a colocação da Argentina como favorita e a cotação apresentada parecem ser compatíveis com a realidade das quatro linhas.
Brasil é maior ameaça ao título dos argentinos
Se o favoritismo da seleção da Argentina é uma unanimidade nas casas de apostas, os números dos sites de jogos online concordam também em apontar o Brasil como maior ameaça a uma nova conquista dos campeões do mundo. A equipe canarinho aparece com cotação de 3,25 por real investido em caso de título na Copa América de 2024 conforme a plataforma de bet365. Nesse caso, há motivos para desconfiar do número apresentado.
Ele parece ter como base mais o histórico de conquistas da seleção brasileira que o momento atual do time. Fracassada na Copa do Mundo de 2022, a equipe canarinho ficou sem técnico. Fruto da ineficiência administrativa da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Embora Tite tivesse avisado que não permaneceria no cargo bem antes da realização do Mundial, a entidade não providenciou um substituto. Improvisou Ramon Menezes na vaga.
Com os resultados ruins em amistosos, Menezes foi sacrificado para a entrada de Fernando Diniz, outra opção improvisada. Assinou contrato por apenas um ano. A CBF queria mesmo fechar com Carlo Ancelotti. O italiano, no entanto, tinha compromisso com o Real Madrid. O prazo do compromisso de Diniz era apenas o suficiente para que ele tapar o buraco até que o italiano encerassse seu vínculo com o clube espanhol. No entanto, Ancelotti optou por estender seu contrato com os Merengues.
Sem seu nome preferido, a CBF demitiu Fernando Diniz e colocou Dorival Júnior no lutar. O treinador fez dois jogos amistosos e contará com apenas mais dois testes antes de colocar o time em campo para seu primeiro torneio oficial no cargo. A falta de organização e de um time montado levam a crer que o retorno de 3,25 por 1 é pequeno diante da façanha que seria a seleção brasileira faturar o título da Copa América de 2024.
Uruguai, de Marcelo ‘El Loco’ Bielsa, aparece como terceira força
Se a cotação oferecida para o caso de conquista da Copa América 2024 pela seleção brasileira parece destoar da realidade, o prêmio apresentado para o caso de o Uruguai ficar com o troféu é bem mais apetitoso. Especialmente quando se leva em conta o bom trabalho que vai realizando o técnico argentino Marcelo ‘El Loco’ Bielsa. Ele assumiu o comando da equipe um pouco antes do início da disputa das elimiantórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026.
Começou com vitórias fáceis em amistosos diante de adversários pouco intimidadores. Porém, o que chamou a atenção para a equipe Celeste foi sua campanha no processo seletivo da América do Sul para a Copa do Mundo que será sediada por Estados Unidos, México e Canadá. Superou tanto à equipe brasileira (2 a 0) quanto impôs a primeira derrota à Argentina (2 a 0) após o time ter conquistado o Mundial de 2022. Fez isso em solo adversário.
Embora não vença uma Copa América desde 2011, o Uruguai conta com uma geração de jogadores talentosos que podem levar o time a voltar a ficar em vantagem na comparação com a Argentina no número de conquistas do torneio. Com a vitória dos argentinos em 2021, eles ficaram empatados com 15 troféus. Assim, a oferta de 6 por 1 parece ser bastante interressante diante do balanço entre risco e lucro.
Na sequência de favoritismo diante das cotações de bet365 estão México (12 por 1), Colômbia (13), Estados Unidos (13), Equador (17), Chile (29), Peru (51), Venezuela (67), Paraguai (67), Canadá (67), Costa Rica (81), Jamaica (151), Panamá (151) e Bolívia (151).
Onde assistir à Copa América 2024
Os direitos de transmissão da Copa América de 2024 para o Brasil são do grupo Globo. Os jogos serão mostrados em TV Aberta pela TV Globo, contudo, nem todos eles. Na TV por assinatura, todas as partidas poderão ser acompanhadas pelo SporTV. O mesmo acontece via streaming. Os duelos estarão disponíveis no Globoplay.
Dica de palpite para a Copa América 2024
Embora ainda muita água vá correr debaixo da ponte e contusões antes de a bola rolar na Copa América de 2024 possam afetar a relação de forças, o fato é que nem Argentina, impulsionada por vitória sem amistosos de pouca importância, nem a seleção brasileira, ainda em processo de transição de comando, são capazes de inspirar a confiança mostrada conforme as cotações oferecidas pelas casas de apostas em caso de conquista de título.
Vencedor da Copa América 2024 – Uruguai
Por esse motivo, o palpite na vitória do Uruguai, que passa por um longo jejum de conquistas na Copa América, aparece como boa opção para a edição 2024 da competição.
Faça sua aposta no vencedor da Copa América 2024
Se o troféu da Copa América 2024 ficar nas mãos dos uruguaios, isso permitirá um lucro de 500% na plataforma de bet365.
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