Brasil x Espanha (F): Onde assistir, análise e dica de aposta

Brasil x Espanha (F): Onde assistir, análise e dica de aposta
Marta foi escalada como titular nas duas primeiras partidas do Brasil no torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris 2024

Derrotada pela equipe japonesa na segunda rodada, a seleção brasileira volta a campo nesta quarta-feira, 31 de julho, para lutar por sua sobrevivência no torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A partida contra a Espanha faz parte da agenda da terceira – última – jornada da primeira fase da competição, será realizada no estádio Matmut Atlantique, em Bordeaux. A previsão é de que a bola comece a rolar às 12h (horário de Brasília), assim com o outro jogo do grupo C, que envolve as seleções de Japão e Nigéria.

Atuais campeãs do mundo, as espanholas acumularam os seis pontos possíveis nas duas jornadas iniciais. Dessa maneira, alcançaram, com uma jornada de antecipação, a classificação para as quartas de final. Um empate diante da equipe canarinho será suficiente para que a Fúria garanta o primeiro lugar da chave. O Brasil luta pela segunda vaga. Tem três pontos, assim como as japonesas, que acabam ficando com a vice-liderança do grupo C quando considerados os critérios de desempate. Há, contudo, a chance de avançar como uma das duas melhores terceiras colocadas na comparação com as três chaves. Oportunidade que abre a chance de sobrevivência até mesmo para a Nigéria, que ainda não fez um ponto sequer.

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Onde assistir Brasil x Espanha (F)

As organizações Globo adquiriram os direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Assim, os eventos estarão disponíveis na TV Globo, via TV Aberta, no SporTV, canal por assinatura, e Globoplay, em streaming. Também por streaming será possível acompanhar a Olímpiada na Cazé TV, canal YouTube .


Apagão nos instantes finais leva Brasil à derrota contra o Japão

brasilA classificação da seleção brasileira para as quartas de final do torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris parecia certa até os 46 minutos do segundo tempo da partida de domingo, 28 de julho, no encontro com o Japão. Naquele momento, o Brasil vencia por 1 a 0. Fez a rede balançar aos 11 minutos da fase final por meio de Jheniffer, que recebeu passe de Ludimila.

No entanto, o time pareceu entrar em pane nos instantes finais do confronto. Acabou levando a virada, que começou com o pênalti convertido por Kumagai aos 47 minutos. Foi a segunda penalidade máxima marcada em favor das japonesas. A primeira, aos 47 minutos do primeiro tempo, foi desperdiçada por Tanaka. O empate poderia ser considerado um bom resultado para o Brasil.

No entanto, aos 51 minutos, com um tiro de longa distância, Tanikawa decretou a vitória japonesa. Apesar de tardio, o triunfo do Japão não foi injusto. A equipe foi melhor na maior parte do confronto. Teve o controle da redonda por 43% do tempo, construiu mais que o triplo de oportunidades para disparo (16 a 5), além de liderar com folga o índice de tiros no alvo (6 a 2).

Parada nos três pontos conquistados na vitória, por 1 a 0, em cima da Nigéria, na jornada inaugural, a equipe canarinho caiu para a terceira posição do grupo C, fora da zona de classificação para as quartas de final. O empate nesta quarta-feira será suficiente para manter o Brasil na luta por medalha no torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Avançaria como segunda colocada do grupo, o que exige uma derrota do Japão diante das nigerianas, ou então como uma das melhores terceiras colocadas.

Se avançar como terceira colocada, irá encarar nas quartas de final a equipe campeã do grupo A, que tem Colômbia, França, Canadá e Nova Zelândia. Se ficar com a segunda posição, irá pegar o vice-líder do grupo A. A equipe brasileira conta também com a possibilidade de tomar a liderança da Espanha e superar as japonesas. Nesse caso, como campeã do grupo C, iria encarar uma das melhores terceiras colocadas no estágio seguinte.


Com classificação assegurada, Espanha pode dar folga a titulares

EspanhaCom lugar certo nas quartas de final, a Espanha tem a opção de sequer colocar seu melhor time em campo nesta quarta-feira para encarar a seleção brasileira. Jogadores consideradas mais desgastadas podem ser deixadas no banco de reservas para poderem ser preservadas para o jogo do estágio seguinte, que é eliminatório. Quem perder, voltará mais cedo para casa e de mãos abanando.

Vencedora do Campeonato Mundial de Futebol Feminino em 2023, na Austrália e Nova Zelândia, a Espanha abriu sua caminhada olímpica superando o Japão, por 2 a 1, de virada. No domingo, 28 de julho, manteve o aproveitamento de 100% ao superar a Nigéria, por 1 a 0. Diferença até pequena de seu amplo domínio da partida.

Tendo ficado com a redonda sob seu controle por 67% do tempo, a Espanha construiu 24 oportunidades para disparo, sendo que sete deles foram na direção certa. O gol da vitória foi assinalado por Putellas aos 40 minutos da fase final. Defensivamente, o time espanhol não encontrou maiores problemas. A Nigéria teve apenas quatro chances para arremate ao longo do confronto. Duas delas exigiram algum trabalho da arqueira Coli. Nas últimas 16 partidas, entre jogos oficiais e amistosos, a Fúria colheu 14 vitórias.


Dica de palpite para o duelo entre Brasil x Espanha

A postura da Espanha será fundamental para determinar o ritmo do confronto. As campeãs do mundo são amplamente superiores tecnicamente. Se colocarem seu melhor time em campo, deverão partir de forma agressiva em busca da vitória. Caso façam a opção por preservar as melhores atletas, isso pode deixar o ritmo de jogo mais lento. Seria um sinal de que ficariam satisfeitas com o empate, que asseguraria a primeira posição do grupo A.

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No caso do Brasil, não há muito espaço para estratégia ofensiva. O time deverá mesmo ficar trancado na defesa na tentativa de conservar o empate e, dessa maneira, assegurar o direito de seguir na luta por medalha. Se tiver oportunidade, tentará chegar ao gol adversário por meio de contra-ataques.

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